No Equador, uma equipe de ecologistas e biólogos encontrou 32 espécies de sapos-arlequins que acreditava-se já estarem extintas.
O trabalho liderado pelo jovem Kyle Jaynes, um estudante de doutorado de Biologia Integrativa da Universidade de Michigam, é uma das maiores redescobertas catalogadas de animais na história da ciência e mostrou que ainda há muita esperança de que esses anfíbios possam sobreviver a longo prazo.
Jaynes e seus colegas viajaram para cinco locais diferentes no Equador em busca do sapo. Cada espécime encontrada tinha uma amostra de saliva e da pele coletadas para procurar um tipo de parasita que dizimava esses anfíbios.
Considerados as joias das florestas e riachos da Amazônia, os sapos-arlequins chamam atenção principalmente por suas cores diversas. Antigamente podiam ser encontrados da Costa Rica até ao Panamá, mas atualmente encontra-se em grande perigo de extinção.
Ao jornal da Universidade, Jaynes destacou a importância do trabalho realizado por sua equipe: “No total, 87 espécies estavam desaparecidas, até o momento, 32 delas foram reencontradas, ou seja, 37%. Este é um número chocante.”
Ao examinar o DNA coletado, a equipe obteve informações sobre a diversidade genética dos sapos. Eles encontraram diferenças entre as espécies, e essas observações poderão ser úteis no desenvolvimento de estratégias para conservar e proteger essas espécies redescobertas.